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A fofoca pode render um processo — entenda as consequências jurídicas

Fofocar é um hábito antigo — está presente nas rodas de amigos, nas famílias, nas redes sociais e até nas empresas. Muitas vezes começa com a frase: “Você ficou sabendo…?”. Mas, o que poucos percebem é que a fofoca pode ultrapassar o campo social e chegar ao campo jurídico, trazendo consequências sérias para quem espalha ou cria boatos. No Direito brasileiro, falar algo sobre outra pessoa que prejudique sua honra, dignidade ou imagem pode configurar crime contra a honra: Calúnia: acusar alguém de um crime que não cometeu; Difamação: espalhar fato ofensivo à reputação, mesmo que seja verdadeiro; Injúria: ofender a dignidade ou o decoro de alguém com palavras ou gestos. Além da esfera criminal, existe também a responsabilidade civil. A vítima pode entrar com ação pedindo indenização por danos morais, especialmente quando há exposição pública ou prejuízo à sua vida pessoal ou profissional. Outro ponto importante: as redes sociais e aplicativos de mensagem são ambientes de alta exposição e rápida propagação de informações. Prints, áudios e publicações podem ser usados como prova em processos judiciais. Como evitar problemas? Não repasse informações sem ter certeza da veracidade; Avalie se o conteúdo é de interesse público ou apenas da vida privada; Lembre-se: verdade não é sinônimo de autorização para divulgar. Em resumo, a fofoca pode parecer algo banal, mas as consequências jurídicas são reais e podem ser custosas. No tribunal, “fofoca” tem outro nome: violação de direitos.

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