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Pontualidade: um ato simples que revela respeito, compromisso e maturidade

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Vivemos tempos em que tudo parece urgente, mas poucas coisas são realmente importantes. No entanto, existe um valor que continua atual, indispensável e revelador de quem somos: a pontualidade. Pontualidade não é apenas chegar no horário. É um ato de respeito com o outro, de compromisso com a palavra dada, de maturidade emocional. No Direito, isso se traduz com clareza e seriedade: atrasos podem gerar multas, perdas de prazos, comprometer uma audiência inteira — e, mais do que isso, minar a credibilidade da parte ou de seu advogado perante o Judiciário. Mas essa lógica também se aplica fora do fórum. A pontualidade é uma qualidade que se reflete nos pequenos gestos da vida. Pontualidade com os filhos Buscar ou entregar os filhos no horário combinado não é apenas uma formalidade. É segurança emocional. É mostrar para a criança que ela pode confiar, que o combinado será cumprido. É permitir que ela transite entre os lares com tranquilidade, sem precisar lidar com os conflitos dos adult...

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"Ele(a) foi tão sacana que pediu minha condenação em custas e honorários!" – Entenda esse pedido que parece ofensivo, mas é comum no processo judicial

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É quase automático. Assim que o cliente recebe a primeira petição da outra parte e lê a frase “requer a condenação da parte adversa em custas e honorários advocatícios”, vem aquele sentimento de revolta: “Como assim? A gente viveu juntos por anos, e agora ele(a) quer que eu pague os advogados dele(a)? Isso é sacanagem!” A reação emocional é compreensível, especialmente em ações que envolvem relações familiares. Afinal, nesses processos, é praticamente impossível separar o jurídico do emocional logo de início. E é aí que entra o meu papel: te ajudar a respirar fundo, entender o cenário de forma técnica e não tomar decisões com o coração ferido. Afinal, o que significa esse pedido? Quando uma das partes entra com uma ação ou apresenta sua defesa, ela sempre faz pedidos jurídicos formais. Um deles, quase automático, é o de que a parte vencida arque com as despesas do processo (as chamadas custas processuais) e com os honorários do advogado da parte vencedora (honorários sucumbenciais)....

4 mitos sobre a lei da alienação parental

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Olá cliente mais amado do Brasil, Espero que você esteja bem! Hoje quero explicar para vocês alguns mitos sobre um tema de extrema importância e que está sendo alvo de ataques, a ALIENAÇÃO PARENTAL. Mito 1: “Se a criança não quer ver o pai/mãe, é porque tem alienação parental.” A criança pode não querer ver pai e mãe por vários motivos que não tenha relação com alienação parental. Por exemplo, o pai/a mãe está de namorado/a nova, que também tem filho e a criança sente ciúmes, e não quer conviver. Mito 2: “Só a mãe aliena”. Não, mães, pais, avós, tios, padrinhos e qualquer outra pessoa que tenha a criança sobre sua guarda ou cuidados pode estar alienando. Não é uma lei específica para atingir mulheres. Até escola e médicos podem ser cúmplices da alienação parental. Mito 3: “Falar a ‘verdade’ sobre o outro não é alienação parental”. Pode ser sim! Me diz, o que a criança ganha sabendo que pai ou mãe foi responsável pelo fim do casamento por ter traído? A maioria das vezes, contar ...

Acompanhamento da vida laborativa: Como está o seu CNIS hoje?

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“CNIS? Nunca ouvi falar…” Tudo bem, muita gente também não. Mas o CNIS pode decidir o seu futuro financeiro — e ignorar isso pode custar caro lá na frente. O CNIS — Cadastro Nacional de Informações Sociais — é o documento que reúne toda a sua história de trabalho e contribuição para o INSS. É a “folha de ponto” da sua vida previdenciária. Com base nele, o INSS decide se você tem direito à aposen-tadoria, quando terá e quanto vai receber. Hoje, talvez a aposentadoria pareça distante — ou até algo que “nunca vai acontecer”. Mas a verdade é que, quando ela chega, é esse documento que precisa estar pronto, completo e correto. E aqui está o problema: na grande maioria dos casos, o CNIS vem com erros. Faltam vínculos de emprego, salários estão errados, períodos de contribuição desaparecem... e muitas vezes não há mais como recuperar esses dados, porque a em-presa faliu, o curso técnico foi extinto ou o documento se perdeu. A solução? Acompanhar. Periodicamente. Com consciência. 📌 O idea...

“A casa está em meu nome e do meu marido. Ele faleceu. Por que preciso fazer inventário e transferir parte para o nosso filho?”

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“A casa está em meu nome e do meu marido. Ele faleceu. Por que preciso fazer inventário e transferir parte para o nosso filho?” Essa é uma dúvida comum. Quando o imóvel já está no nome do casal, muitos viúvos(as) pensam: “Se a casa também é minha, e o filho é meu, por que mexer nisso agora?” A resposta é simples — mas cheia de implicações importantes. Mesmo que a casa esteja em nome dos dois, a parte do falecido não se incorpora automaticamente ao seu patrimônio. Essa metade pertence, por direito, aos herdeiros. E, se vocês têm um filho, mesmo que ele seja criança, ele tem direito a uma fração do bem. Mas não é só isso: enquanto essa partilha não é feita, você continua com um “nó” patrimonial. E esse nó pode te impedir de tomar decisões importantes no futuro, como formalizar uma nova união ou até vender o imóvel. Fazer o inventário é o que vai permitir: ✅ Atualizar a matrícula do imóvel; ✅ Recolher os impostos devidos para evitar problemas futuros; ✅ Proteger o patrimônio da cri...

Guarda compartilhada com decisões solitárias: até quando esse silêncio será normalizado?

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"Meu ex não participa de nada, mas vive reclamando depois." "Ele some, não responde mensagem, não comparece a nenhuma reunião da escola... mas na primeira decisão que tomo sozinha, ele ameaça ir à Justiça." Esses relatos são cada vez mais frequentes. E, infelizmente, não são exceções. Eles revelam uma realidade silenciosa, mas exaustiva: a guarda compartilhada que só funciona no papel. 📍Fato: estamos romantizando a guarda compartilhada. De uns anos pra cá, virou quase automático pedir guarda compartilhada em processos de separação. Parece moderno, civilizado, igualitário. Mas na prática? Em muitos casos, é apenas uma fachada jurídica para uma parentalidade extremamente desigual. Um dos genitores arca com tudo — decisões, rotina, escola, saúde, alimentação, consultas médicas, reuniões pedagógicas, psicólogos — e o outro assiste de longe (quando assiste). O problema é que esse “assistir de longe” vira um “controlar à distância” quando o genitor ausente resolve co...

Não podemos deixar essa situação passar em branco. Exija a devolução dos descontos indevidos.

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Atenção, aposentados, pensionistas e familiares! Nos últimos dias, foi revelado um esquema envolvendo o uso indevido dos dados de beneficiários do INSS. Várias entidades estão sendo investigadas por realizar descontos mensais diretamente no contracheque de aposentados e pensionistas, sem autorização válida ou clara do titular. ⚠ Se você já teve esse desconto em algum momento, ainda pode ter direito à devolução dos valores pagos. As entidades investigadas incluem: Ambec (Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos) Sindnapi/FS (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos) AAPB (Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil) Aapen (Associação de Aposentados e Pensionistas Nacional, antiga ABSP) Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) AAPPS Universo Unaspub (União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos) Conafer Adpap Prev (antiga Acolher) ABCB Clube de Benefícios / Amar Brasil Caap (Caixa de Assistência do...