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Será que a traição após os 50+ dói mais?

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Depois de anos construindo uma vida juntos, cuidando da família, formando filhos, investindo em patrimônio e realizando sonhos, quem imaginaria que uma traição poderia abalar tanto? Para muitas pessoas acima dos 50, essa fase da vida é justamente quando se planeja aproveitar mais, trabalhar menos e colher os frutos de tantos anos de esforço. No entanto, mesmo nesse momento, a dor de ser traído pode ser intensa. No direito, existe uma distinção que talvez você não conheça: o que chamamos de “simples traição” não gera indenização. Somente a traição vexatória, aquela que expõe, humilha publicamente ou causa grande dano moral, pode dar direito a reparação. E, inclusive, o judiciário usa o termo “simples traição” nas decisões. Mas a questão que fica é: será que a dor de uma traição é menor ou maior depois dos 50? Afinal, não se trata apenas de um ato isolado, mas do impacto sobre sonhos de viagens, sobre a confiança, sobre a rotina construída com a família e sobre a sensação de segurança ...

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Seu patrimônio empresarial pode acabar nas mãos erradas...

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Muitos empresários se preocupam com contratos, sócios e expansão... Mas esquecem que a maior ameaça ao patrimônio pode estar dentro de casa. Um divórcio mal planejado pode abrir espaço para disputas sobre participação societária. A falta de planejamento sucessório pode colocar o cônjuge ou até a ex na gestão da empresa. Sem um planejamento patrimonial sólido, o negócio pode ser paralisado por inventário ou herança mal estruturada. O Direito de Família e o Direito Empresarial precisam caminhar juntos. Planejar a sucessão e proteger o patrimônio não é apenas uma questão jurídica, é estratégia de sobrevivência empresarial. Se você é empresário e quer blindar seus bens e sua empresa de riscos familiares, conheça o planejamento patrimonial. Procure um advogado de confiança. Texto meramente informativo. Melissa Azevedo (OAB/SC 45.255) Melissa Azevedo Advocacia (OAB/SC 9919) Av. Leoberto Leal, 1235, sala 202. Barreiros, São José/SC - CEP 88110-001. #familia #idosos #melissaazevedoadvoc...

Já pensou em ter sua sogra como sócia? Entenda como funciona a herança quando não há filhos.

Olá, queridos leitores! Você já parou para pensar que, em algumas situações, sua sogra pode acabar se tornando sua “sócia” involuntária? Parece brincadeira, mas é exatamente o que pode acontecer no Direito das Sucessões quando um casal não tem filhos. 👉 Imagine o seguinte cenário: um dos cônjuges falece sem deixar descendentes (filhos ou netos). O que acontece com os bens? De acordo com o Código Civil brasileiro, o cônjuge sobrevivente não herda tudo sozinho. Ele divide a herança com os ascendentes do falecido ou da falecida — ou seja, com os pais (e, em alguns casos, até com os avós). Isso significa que a sogra (e o sogro também, se vivo) pode passar a ter direitos sobre os bens que o casal construiu durante a vida em comum. Uma verdadeira surpresa jurídica para quem acreditava que o patrimônio seria integralmente do marido ou da esposa sobrevivente. Quais os problemas dessa regra? Essa divisão de herança, embora prevista em lei, pode gerar: Conflitos familiares: imagine o viúv...

Maturidade não é sinônimo de incapacidade.

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Carros clássicos são admirados, valorizados e até vistos como sonho de consumo. Já os nossos clássicos atemporais (o público prateado) muitas vezes são desvalorizados, desacreditados e tratados como se não tivessem mais direito de decidir a própria vida. E isso não vem só da sociedade: muitos filhos, em vez de respeitar a trajetória dos pais, acabam infantilizando-os, como se a maturidade fosse sinônimo de incapacidade. Aqui no escritório respeitamos, valorizamos e acreditamos no potencial do nosso público prateado. E para fins de informação e conscientização resolvemos apontar as ações que mais envolvem esse público aqui. Divórcio Cinza: Quando os pais decidem se separar após décadas de casamento, os filhos adultos muitas vezes reagem pior do que crianças — não aceitam, criticam, tentam impedir. É um desafio que exige acolhimento, firmeza e soluções jurídicas equilibradas. Planejamento Patrimonial: Veteranos de jornada que querem recomeçar em um novo relacionamento, mas também d...

A fofoca pode render um processo — entenda as consequências jurídicas

Fofocar é um hábito antigo — está presente nas rodas de amigos, nas famílias, nas redes sociais e até nas empresas. Muitas vezes começa com a frase: “Você ficou sabendo…?”. Mas, o que poucos percebem é que a fofoca pode ultrapassar o campo social e chegar ao campo jurídico, trazendo consequências sérias para quem espalha ou cria boatos. No Direito brasileiro, falar algo sobre outra pessoa que prejudique sua honra, dignidade ou imagem pode configurar crime contra a honra: Calúnia: acusar alguém de um crime que não cometeu; Difamação: espalhar fato ofensivo à reputação, mesmo que seja verdadeiro; Injúria: ofender a dignidade ou o decoro de alguém com palavras ou gestos. Além da esfera criminal, existe também a responsabilidade civil. A vítima pode entrar com ação pedindo indenização por danos morais, especialmente quando há exposição pública ou prejuízo à sua vida pessoal ou profissional. Outro ponto importante: as redes sociais e aplicativos de mensagem são ambientes de alta expos...

Talvez esse artigo não seja para você… Mas pode mudar a vida dos seus pais, avós ou de alguém querido.

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Você já ouviu falar no Benefício de Prestação Continuada (BPC)? Pode ser que esse conteúdo não diga respeito diretamente à sua vida hoje. Mas talvez seja exatamente o que seus pais, avós ou até mesmo um vizinho, uma funcionária ou amigo próximo precisa saber. Infelizmente, esse é um direito que pouca gente conhece — e por isso, muitas pessoas vivem em situação de vulnerabilidade sem saber que podem contar com uma ajuda mensal do governo. O que é o BPC? O Benefício de Prestação Continuada, conhecido como BPC/LOAS, é um benefício assistencial garantido pela Constituição Federal e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social. É um direito de: Pessoas idosas com 65 anos ou mais; Pessoas com deficiência de qualquer idade, que comprovem a condição de impedimento de longo prazo (físico, mental, intelectual ou sensorial). E o mais importante: não é necessário ter contribuído com o INSS para ter acesso ao BPC. Ou seja, mesmo quem nunca trabalhou com carteira assinada pode ter ess...

Agora está tudo bem… até que não está.” — Por que você deve formalizar os acordos enquanto tudo está em paz

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Você já deve ter ouvido ou até vivido essa história: O casal se separa, mas tudo parece tranquilo. Conversam bem, combinam datas de convivência com os filhos, dividem despesas… E tudo isso sem formalizar nada. “A gente se entende.” “Não precisa envolver advogado.” “É tudo de boa.” Mas aí, um deles começa a namorar. Ou decide casar. Ou vai morar com outra pessoa. E o que era combinado “de boca” vira motivo de discussão. O que parecia amizade vira desentendimento. E no meio disso tudo? O filho. ⚖️ Quando está tudo bem, é a melhor hora para formalizar Muita gente acha que procurar um advogado ou formalizar um acordo significa estar “prevendo problemas” ou “desconfiando” do outro. Mas não é isso. 🔹 Formalizar é um ato de responsabilidade. 🔹 É proteger a convivência da criança, o equilíbrio das responsabilidades e a paz futura. 🔹 É um acordo feito na calmaria — antes que a tempestade venha. Porque, quando os conflitos chegam, as mágoas do relacionamento antigo falam mais alto… E aí...